Executivo da Qualicorp concede palestra sobre o setor de saúde no hospital A.C. Camargo

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Nesta terça-feira (18/06) o diretor de Negócios Empresariais da Qualicorp, Rafael Maganete, foi o convidado do hospital A.C. Camargo, em São Paulo, para explicar a mais de 60 funcionários sobre “O mercado de saúde e da oncologia pela visão de uma corretora de planos de saúde”.

O executivo falou sobre a tendência mundial de envelhecimento da população como parte de uma transição demográfica de rápida evolução, com a diminuição da população jovem. Maganete abordou o cenário atual da saúde suplementar e destacou que 67% da população tem planos de saúde na modalidade coletivos empresariais. “Ou seja, boa parte dos brasileiros depende das relações de trabalho para ter acesso à saúde suplementar. Por isso, nós da Qualicorp entendemos que quando cuidamos do plano de saúde de uma empresa, cuidamos da saúde de todos”, afirmou o Diretor.

Para Rafael Maganete, as corretoras têm um papel importante e precisam trabalhar para desempenhar a função de gestora de saúde do cliente, além de estarem próximas às empresas, propondo ações e deixando de atuar só quando o usuário estiver doente. “Uma das maiores preocupações das empresas é reduzir custos com saúde. A organização que se preocupa com a promoção à saúde e com o bem-estar está no caminho certo. Essa atitude contribui para a produtividade do funcionário, diminui as faltas, aumenta a retenção e melhora o clima organizacional e a qualidade de vida, além de reduzir os gastos com assistência médica.”

O executivo destacou, ainda, a importância em adotar a atenção primária como premissa para a construção de um modelo de saúde que tenha como foco a qualidade da saúde de cada beneficiário, e não a doença. “Estamos num caminho para que a atenção primária seja uma mudança cultural na sociedade, para que o médico de família atue como uma porta de entrada ao sistema de saúde, cuidando de forma permanente do beneficiário e o encaminhando para os médicos especialistas quando necessário. É uma cultura de sociedade difícil de se mudar, mas estamos caminhando para isso”.

Sobre o cenário brasileiro, o executivo apresentou dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que prevê gastos de cerca de 25% do PIB nacional com saúde até 2030, sendo que 61% desse investimento seria para internações, mesmo que muitas possam ser evitadas.

Outra previsão para os próximos dez anos é que deverão existir mais de 13 milhões de novos casos de câncer em países em desenvolvimento, conforme levantamento da Sociedade Norte-Americana de Câncer. No Brasil, o câncer é a segunda maior causa de morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA/MS). Maganete apontou também que 60,5% dos casos de câncer são diagnosticados nos estágios 3 e 4. “Esses resultados são reflexos da falta de atenção primária, de ter um médico acompanhando e direcionando o usuário. Isso resulta no agravamento da doença e em custos mais altos”, finalizou.

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