Em março acontece a campanha de conscientização e prevenção ao Câncer de Colorretal, conhecida como Março Azul Marinho. Essa é uma forma de dar visibilidade ao tema e dialogar com as pessoas sobre o que é a doença, como prevenir, identificar e tratar.
O que é Câncer de Colorretal?
Conhecido também como câncer de intestino ou câncer de cólon e reto, o câncer de colorretal é um dos tumores com mais ocorrência no Brasil. Estima-se que em 2020 surgiram mais de 40.000 novos casos.
Esta doença refere-se aos tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (chamado de cólon) e no reto (parte final do intestino, antes do ânus) e ânus.
De acordo com dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), divulgados no mês de fevereiro de 2020, a estimativa relativa a cada ano do período entre 2020-2022 é de que há um risco médio de 19,63 casos novos para 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres. Em homens, é o segundo mais incidente nas regiões sudeste e centro-oeste, respectivamente, sem considerar os tumores de pele não melanoma.
Como surge?
Grande parte desses tumores do câncer colorretal se inicia a partir de pólipos, que são adenomas, portanto, lesões benignas que crescem na parede do cólon e, quando associados a modos de vida não saudáveis e predisposição genética podem, com o passar do tempo, transformar-se em câncer.
Sintomas
- sangue nas fezes;
- alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
- dor ou desconforto abdominal;
- massa (tumoração) abdominal;
- perda de peso sem causa aparente;
- mudança repentina nos hábitos intestinais;
- constipação;
- diarreia;
- fraqueza e anemia.
Estes mesmos sintomas podem estar associados a outras doenças como úlcera gástrica, hemorroidas ou verminose, por exemplo, por isso devem ser acompanhados e investigados por um médico para seu diagnóstico correto e tratamento adequado.
Grupos e fatores de risco
- histórico familiar de câncer de colorretal;
- histórico pessoal de câncer de colorretal, ovário, útero ou mama;
- doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC);
- ter sobrepeso ou obesidade;
- ter idade igual ou superior a 50 anos;
- fumar;
- ingerir bebidas alcoólicas;
- enfrentar doenças inflamatórias do intestino;
- consumir alimentos processados;
- consumir alimentos com alta densidade energética e carnes vermelhas;
- consumir pouca quantidade de frutas, legumes, verduras e cereais integrais;
- ser sedentário;
- exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama.
As práticas que levam à incidência de câncer de colorretal são muito parecidas com as práticas que levam à incidência da maioria dos tumores. Se você não mantém um estilo de vida saudável, é a hora de começar! Pode ser que isso te livre de uma doença ou te dê mais chances de cura, se chegar a enfrentá-la.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. O exame de colonoscopia é um dos que consegue diagnosticar a doença. Se visualizados os pólipos, aquelas lesões ainda benignas, elas são removidas durante a própria consulta. Outro exame é a pesquisa de sangue oculto nas fezes.
Havendo suspeita, o diagnóstico se confirma através da biópsia, que é a análise de um pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita.
Se diagnosticado precocemente, enquanto os tumores ainda não se espalharam para outros órgãos, a chance de tratamento e cura são altas.
Prevenção ao câncer colorretal
Para a prevenção da doença nada além de uma rotina saudável: boa alimentação – rica em fibras, prática de atividade física, manutenção do peso corporal adequado e, claro, não fumar.
Além disso, faça check-up regularmente, principalmente se for dos grupos de risco, e procure um médico havendo sintomas.
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