Março Lilás: Prevenção ao câncer de colo do útero

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Três mulheres sorrindo na praia, ao lado a frase: Março Quali é Lilas. Prevenção ao câncer de colo do útero.

A campanha nacional “Março Lilás” tem o objetivo de conscientizar a população, principalmente feminina, sobre os cuidados para prevenção ao câncer do colo de útero.

Durante todo o mês de março, as administrações públicas municipais e instituições privadas, promovem ações com intuito de informar sobre o câncer do colo de útero e as maneiras de prevenir a doença.

O câncer do colo de útero, também chamado de câncer cervical, é causado, principalmente, pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital gerada pelo vírus é presente em boa parte do público feminino, mas não causa a doença na maioria das vezes.

No entanto, em alguns casos, pode ocorrer alterações celulares que desenvolvem o câncer do colo de útero. As alterações podem ser facilmente identificadas ao realizar exames preventivos, sendo o mais popular, o “Papanicolau”. Se trata de um procedimento simples, feito na maioria das vezes no próprio consultório do médico ginecologista.

Prevenção ao câncer do colo de útero

A campanha Março Lilás estimula a prevenção primária do câncer do colo de útero que está direcionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). Dessa forma, além da realização periódica do exame “Papanicolau”, é necessário também tomar a vacina contra o HPV.

exame é indicado para mulheres entre 25 a 64 anos, que têm ou já tiveram vida sexual ativa. A periocidade da realização do exame é indicada para três em três anos, porém nos dois primeiros exames orienta-se fazer um intervalo de um ano, e se os resultados forem normais, o exame pode ser realizado a cada três.

Contudo, é importante ressaltar que a primeira atitude para evitar a contágio pelo vírus é fazendo o uso de preservativo durante o ato sexual. Isso se deve ao fato da transmissão do HPV ocorrer por meio desse contato íntimo. Assim, pode ser considerado uma infecção sexualmente transmissível.

Vacinação contra o HPV

Desde 2014, o Ministério da Saúde integrou no calendário vacinal a vacina tetravalente contra o HPV. As doses até então eram direcionadas para meninas de 9 a 13 anos. Porém, a partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, sendo que os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo de útero.

Sintomas do HPV

Apesar do desenvolvimento do câncer do colo de útero ser “silencioso”, é importante se atentar a alguns sintomas que podem indicar a fase inicial da doença. São eles:

  • Secreção vaginal anormal;
  • Verrugas na vulva, grandes ou pequenos lábios; ou parede vaginal;
  • Ardência no local das verrugas;
  • Coceira frequente nas partes íntimas;
  • Dor abdominal associada a problemas urinários ou intestinais;
  • Sangramento vaginal após a relação sexual (em casos mais graves);

Ao notar qualquer um dos sintomas, entre em contato urgente com seu ginecologista.

Tratamento para o câncer do colo do útero

O tratamento vai depender de cada caso. Porém, as opções mais eficazes para tratar o câncer do colo de útero são: cirurgia, quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento depende do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e alguns fatores pessoais que são levados em conta, a exemplo da idade da paciente.

Por isso, a realização constante dos exames de prevenção e o uso de preservativos durante o ato sexual, podem evitar a infecção pelo vírus HPV, e, consequentemente reduzir as chances do desenvolvimento do câncer do colo de útero.

Fontes: Inca, Globo.com, liga com o câncer e hcor