Sintomas da síndrome do ovário policístico

Compartilhe:
FacebookTwitterWhatsAppLinkedInShare
síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma das maiores causas de infertilidade entre mulheres. Trata-se de uma doença crônica, caracterizada pela produção excessiva de hormônios andrógenos, os hormônios masculinos. Em quantidades muito grandes, eles causam alterações na menstruação e mudanças indesejadas no corpo. Continue a leitura para saber a quais sinais e sintomas ficar atenta e procurar um médico o quanto antes.

Uma das principais características da síndrome do ovário policístico é a irregularidade ou a falta total de menstruação. É comum mulheres com ovários policísticos terem o ciclo menstrual apenas dois, três ou quatro por ano. Mas, observar o ciclo menstrual não é tudo. É importante também ficar atenta a outros sintomas da doença, tais como:

  • Aumento de pelos no rosto, nos seios e na região mediana do abdômen;
  • Obesidade;
  • Acne.

O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de ultrassom ou de toque no exame ginecológico de rotina, já que o ovário policístico pode ter o dobro de volume.

Tratamento da síndrome do ovário policístico

Exercícios físicos e alimentação balanceada são importantes no tratamento da síndrome do ovário policístico, principalmente quando ela está ligada ao excesso de peso e à síndrome metabólica. Em alguns casos, a perda de peso provoca a reversão do quadro, já que a obesidade gera resistência à insulina e esta resistência produz o aumento de andrógenos, os hormônios masculinos.

Se a doença não estiver ligada à obesidade, é importante controlar a produção de hormônios masculinos. A pílula anticoncepcional é uma das maneiras mais simples de fazer isto, já que deprime a função ovariana e, portanto, diminui a produção de hormônio masculino.

Já no caso de mulheres que estão tentando engravidar, o médico pode indicar um remédio para estimular a ovulação. Mulheres com resistência à insulina podem fazer uso de medicamento para corrigir distúrbios metabólicos envolvidos.

Em caso de dúvida, jamais se automedique ou arrisque fazer um diagnóstico próprio com base no que já leu. Alterações na menstruação ou qualquer outro sintoma listado acima não significam, necessariamente, que você sofra desta síndrome. Procure um médico ou especialista para que ele possa avaliar o seu caso.

Fonte: parceiro Qualicorp.