Nossa sociedade pós-moderna estabelece padrões e, algumas pessoas tentam segui-los, indiscriminadamente, mesmo que para isso tenham que por em check sua saúde. Um exemplo disso são as fórmulas para emagrecer que podem prejudicar a saúde. Veja mais sobre isso nesse texto.
É muito comum – e às vezes até recomendado por médicos e especialistas – que pessoas obesas recorram ao uso de drogas (remédios) como complemento no tratamento contra a obesidade.
Mas, se não é o seu caso, ao invés de recorrer a alternativas que podem trazer consequências para a saúde, que tal aderir a formas mais saudáveis de perder peso (caso isso te incomode) e sentir-se bem consigo mesmo?
Para isso, acesse o blog da Qualicorp e fique por dentro de assuntos como: mudança de hábitos para ter mais saúde, exercícios que ajudam a emagrecer com saúde e muitos outros.
O que são fórmulas para emagrecer?
Praticar atividade física regularmente e cumprir uma dieta equilibrada é uma fórmula para emagrecer!
Mas, como hoje em dia há pessoas que têm a vida muito agitada – sem o tempo necessário para a fórmula citada – ou simplesmente são imediatistas e ansiosas, tal fórmula é, muitas vezes, substituída por produtos altamente industrializados.
Além dos remédios industrializados, também existem as fórmulas manipuladas. Estas, podem ser mais saudáveis e benéficas para o corpo. No entanto, devem ser usadas somente por indicação e acompanhamento médico.
Como funcionam?
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Farmácia Pedro Menegasso, os medicamentos para emagrecer funcionam no organismo diminuindo o apetite ou aumentando a sensação de saciedade. Porém, só devem ser usados com indicação médica, pois podem agir de maneira diferente em cada pessoa!
De que forma essas fórmulas para emagrecer podem prejudicar a saúde?
Para esclarecer esse questionamento, é relevante entender um pouco da composição química desses medicamentos.
Entre as substâncias químicas desenvolvidas para compor esses fármacos, existem os compostos que diminuem a fome (catecolaminérgicos) e os que aumentam a saciedade (serotoninérgicos). Sem falar dos que diminuem a absorção de gorduras (Xenical®).
Sobre a ação dessas fórmulas no corpo, se os remédios não forem administrados adequadamente, podem até matar.
Casos letais ocorrem com o uso de anfetaminas, substâncias orgânicas que atuam no sistema nervoso central, diminuindo a sensação de fadiga e reduzindo o apetite.
Um exemplo disso é a benzedrina (anfetamina) que, quando em forma de um medicamento conhecido como “bolinha”, tem efeitos colaterais muito perigosos. Desconsiderando a dependência química, pode-se citar como efeitos colaterais dores de cabeça, aumento crônico da pressão arterial e até mesmo uma crise semelhante à esquizofrenia, a “psicose de anfetamina”.
Apesar dos tantos efeitos colaterais, o principal problema do uso desses medicamentos está na ausência de orientação médica. Pois em tese, todo medicamento serve para ajudar a melhorar nossa saúde, e o uso indiscriminado e sem orientação causa problemas.