Não é nenhuma novidade que manter uma dieta balanceada e uma rotina de atividade física são importantes para a nossa qualidade de vida. Contudo, sabemos que para muitas pessoas, abrir mão de comer alimentos que não são nada saudáveis é uma tarefa quase que impossível. A fritura engloba uma lista de comidas que devemos evitar o máximo possível. Mas, afinal, por que fritura faz mal?
A Qualicorp tem a missão de cuidar da sua saúde. Diante disso, preparamos este artigo falando sobre os malefícios de consumir gorduras nocivas em excesso e também os mitos e verdades sobre as frituras.
Por que ela é tão nociva ao nosso organismo?
Por mais que o objetivo seja sempre estimular o consumo de alimentos saudáveis, nada impede que, de vez em quando, você possa consumir algum doce, salgado ou fritura. O grande problema é quando isso ocorre da maneira inversa.
A fritura é um dos itens que deve ser cortado. Isso porque ela é bastante nociva. Ao ser submetida a uma certa temperatura, a gordura presente no alimento ou nas fontes (óleos) acabam sofrendo uma reação e se transformando em gorduras ruins (as famosas saturadas).
Quando você consome em excesso, isso significa que o seu corpo está recebendo uma grande quantidade de toxinas. A gordura saturada é responsável por produzir outro vilão da nossa saúde: o colesterol ruim.
Engana-se que apenas o famoso óleo de soja e a margarina são os únicos malvados da história. Até mesmo gorduras saudáveis, como as presentes no azeite, abacate e frutas oleaginosas (castanhas, amendoim, amêndoas etc.), quando submetidas ao calor, exalam uma fumaça tóxica e passam a gerar um efeito rebote.
Maior risco de contrair doenças
Primeiro de tudo, compreenda que, se você for do tipo que mantém bons hábitos, comer, de forma ocasional, um alimento frito ou gorduroso, não significa que a sua saúde será comprometida. O excesso é o grande problema em questão.
Pessoas que consomem um alto teor de frituras, somadas a outros tipos de alimentos ruins (ricos em açúcares, sódio, industrializados) são mais propensas a desenvolverem doenças. Entre elas estão: problemas cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, infertilidade, carência nutricional, entre outras.
A fritura engorda?
Outro problema que podemos associar ao consumo elevado de frituras é a obesidade. E sim, ela contribui com o ganho de peso. Isso acontece porque o alimento preparado no óleo passa a estimular o acúmulo de gordura abdominal, que é considera pelos médicos e especialistas como a mais perigosa.
Além de aumentar os riscos de doenças, essa condição impacta na qualidade de vida do indivíduo. É comum desenvolver sintomas como dores de cabeça, cansaço, mal-estar e indisposição.
Mitos e verdades sobre a fritura
Por mais que a gente saiba os malefícios da fritura, muitas coisas que vemos sobre o assunto são mentirosos. Selecionamos alguns mitos e verdades para você saber muito além do por que fritura faz mal?
1-Gordura vicia?
Mito! Embora o consumo de alimentos não saudáveis possa ser associado a problemas como ansiedade e depressão, a gordura em si não é tão viciante como o açúcar e o refrigerante, por exemplo.
2- Gordura animal é pior que a vegetal?
Mito! Existe uma falsa sensação de que a gordura animal (banha de porco e manteiga) seja mais nociva do que as vegetais (óleos e azeites), mas isso não procede. Todas elas engordam quando consumidas em excesso. A diferença é que as primeiras são saturadas, enquanto as segundas (exceto o óleo de coco) são insaturadas.
É importante saber como utilizar cada uma delas. A manteiga, por exemplo, não deve ser aquecida a uma temperatura superior a 150ºC. Caso precise utilizar uma fonte excessiva de calor, a banha de porco pode ser uma alternativa (seja para frituras de contato ou para imersão).
3-Usar palito de fósforo para medir a temperatura é correto?
Mito! Muita gente tem o hábito de utilizar um palito de fósforo na gordura para saber quando ele está quente. O problema é que quando ele acende, o óleo já atingiu uma temperatura imprópria para o consumo. Nutricionistas orientam que isso nunca ultrapasse os 180ºC. Quando passa disso, compostos químicos nocivos ao organismo são liberados.
Substitua a fritura por alternativas mais saudáveis
Algumas alternativas podem proporcionar sabores e texturas similares à fritura, porém de forma saudável. A famosa batata frita pode ser feita no forno, com um pouco de azeite extra virgem. Já o bife, o peixe e o frango podem ser grelhados. Dessa maneira, os nutrientes são preservados e você estará consumindo um alimento mais saudável.
Caso vá fazer alguma fritura, escolha os óleos de soja, canola, milho ou girassol. O azeite de oliva deve ser consumido apenas para temperar os alimentos, como saladas. Além de proporcionar sabor, ele pode ser benéfico, pois produz fenóis e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças.
Na hora de fritar um alimento, evite utilizar panelas com fundo grosso, pois elas condicionam o calor por um maior tempo. Seja qual for o tipo, nunca reutilize o óleo. Esse hábito contribui com o surgimento de gorduras trans no alimento.
O uso de fritadeiras sem óleo (airfryer) também deve ser moderado. Embora não tenham fonte de gordura, são submetidas a altas temperaturas e podem liberar toxinas.
Lembre-se sempre: o ideal é consumir sempre alimentos ricos em nutrientes e proteínas e evitar os processados e industrializados. Frituras só de vez em quanto! Gostou deste conteúdo e deseja mais dicas sobre saúde e bem-estar? Visite o nosso blog!