Estima-se que o cigarro pode causar mais de 50 tipos de doenças diferentes. Uma das mais frequentes é o enfisema, que é a danificação dos alvéolos pulmonares, diminuindo a eficácia da respiração. O câncer em variados órgãos do sistema respiratório é outro problema cujos riscos são aumentados pelo tabagismo. Estudos vêm observando que entre 80 e 90% dos pacientes portadores dessas doenças fumam ou fumavam.
Além dos tabagistas de fato, os fumantes ativos, também estão em risco os fumantes passivos, que são aqueles que dividem áreas fechadas com pessoas que fumam, ficando expostos à nicotina e outras substâncias tóxicas do cigarro. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), aproximadamente 200 mil trabalhadores morrem por ano em razão da exposição à fumaça de outros fumantes no ambiente de trabalho. A Lei Antifumo, por exemplo, criada em 2011, nasceu a partir da tentativa de amenizar tais números.
É válido ressaltar que além dos danos diretos à saúde dos fumantes passivos e ativos, a produção do cigarro é extremamente nociva ao meio ambiente. Para cada 300 cigarros produzidos, uma árvore é queimada, abastecendo as estufas de desidratação da folha de fumo, além da enorme quantidade de agrotóxicos utilizada nas plantações de tabaco.
Ao parar de fumar, os benefícios podem ser observados a curto e a longo prazo: a pressão sanguínea volta ao normal, o sangue fica livre da nicotina e depois de alguns dias o olfato e o paladar retomam a sensibilidade original, além de a respiração ficar mais fácil. Outro ponto relevante, a longo prazo, é que após um período entre 5 e 10 anos, as chances de infarto diminuem de forma que passa a se equiparar às possibilidades uma pessoa que nunca fumou.
Por isso, nesse 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo, aproveite essas dicas e informações sobre o tabagismo para se conscientizar a respeito dos riscos e danos causados pelo uso do cigarro.
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