O transplante consiste na retirada de algum órgão ou tecido de uma pessoa com morte encefálica diagnosticada (doador cadáver) ou de um voluntário (doador vivo). A morte encefálica consiste na ausência de reflexos no tronco cerebral, e embora possa haver um esboço de respiração e o coração da pessoa ainda estar batendo, ela já está clinicamente morta. Já o doador vivo pode doar alguns órgãos específicos como rins, parte do pulmão, pâncreas, medula e fígado.
Qualquer pessoa é um doador de órgãos em potencial. No caso de pessoas com morte encefálica, a autorização deve ser feita pela família. Neste caso, a única maneira dos parentes saberem o desejo do ente querido em ser doador é a manifestação prévia, ainda em vida, por parte deste.
A partir das tecnologias disponíveis atualmente, ficou muito mais fácil se declarar doador de órgãos. No Facebook, por exemplo, é possível manifestar o desejo, basta visualizar a sua linha do tempo, clicar em ¿Evento cotidiano¿, ¿Saúde e bem estar¿ e ¿Doador de órgãos¿. Preencha as informações necessárias e salve.
Um transplante de órgãos pode melhorar significativamente ou até mesmo salvar uma vida. Além disso, apesar do aumento de transplantes, muitas pessoas ainda sofrem à espera de órgãos, que muitas vezes não vêm. Por isso, é importante deixar de tratar a morte como um tabu e aproveitar o Dia Nacional da Doação de Órgãos para se declarar como doador. Uma atitude simples e que pode salvar diversas vidas.
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