As aftas são aquelas feridas arredondadas, ardidas e extremamente incômodas que se formam no interior da boca. São especialmente comuns em mulheres, adultos jovens e crianças e, na grande maioria dos casos, não representam motivo para maiores preocupações.
Calcula-se que pelo menos 80% da população mundial terá ou já tenha tido aftas pelo menos uma vez na vida. E o curioso é que não se trata de uma doença infecciosa, que possa ser transmitida por via direta. Na realidade, a grande maioria das feridas nada mais é do que um trauma, resultado de uma bela mordida involuntária na bochecha, por exemplo.
Outra forma clássica de arranjar uma afta bem dolorida é escovar os dentes e passar o fio dental de maneira estabanada. Mas existem feridas que podem ser causadas por outros estímulos, como o estresse e a ansiedade. Nas mulheres, variações hormonais também podem desencadear seu aparecimento.
O consumo de certos alimentos também pode estar relacionado com o desenvolvimento de aftas. São eles: chocolate, café, amendoim, amêndoas, morango, queijo, tomate, batata, leite de vaca, frutas cítricas, figo, canela e farinha de trigo; além de ingredientes como temperos, glúten, óleos essenciais e agentes realçadores de sabor.
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Como evitar as aftas
Maioria das aftas não requer tratamento específico
Uma das formas mais eficientes de prevenir o aparecimento de aftas é tentar não se estressar. Para tanto, recomenda-se adotar uma dieta balanceada, praticar atividades físicas regularmente, dormir em horários e quantidade saudáveis e cultivar uma vida social ativa. Outra dica é mastigar os alimentos com calma, providência que, além de afastar o estresse, ainda minimiza as probabilidades de morder as bochechas sem querer (e com força!).
Quem sempre tem aftas deve, ainda, evitar alimentos ácidos, além de chocolate, café, amendoim, amêndoas, morango, queijo, tomate, batata, leite de vaca, frutas cítricas, figo, canela e farinha de trigo; além de ingredientes como temperos, glúten, óleos essenciais e agentes realçadores de sabor.
Também é interessante substituir a escova de dentes tradicional por um modelo de cabeça menor e cerdas mais macias. A propósito, manter a saúde bucal em dia também ajuda a prevenir o aparecimento das aftas. Por isso, o ideal é realizar consultas periódicas com o dentista (o intervalo entre as visitas depende de cada caso). Check-ups regulares reduzem os riscos de ferir o interior da boca devido a dentes ou restaurações pontudos demais.
Maioria das aftas não requer tratamento específico
A maioria das aftas não exige tratamento específico para cicatrizar, pois tendem a desaparecer sozinhas. É o caso das feridas pequenas, eventuais e que não interferem no cotidiano (permitem que a pessoa coma sem problemas, por exemplo.
Mesmo assim, existem formas de ajudar o organismo a se livrar mais rápido do incômodo:
- Usando uma escova de dentes suave e realizando a higiene bucal de forma delicada;
- Dando preferência a comidas fáceis de mastigar e morder;
- Evitando alimentos que já tenham sido associados à formação de aftas, como os cítricos, certos temperos, o queijo e o leite de vaca e as amêndoas;
- Relaxando.
Às vezes, as aftas podem ter causas específicas, como um dente muito pontudo, um aparelho desregulado ou uma restauração áspera demais. Nesses casos, deve-se marcar uma consulta com o dentista.
Também é recomendável, para quem ainda não tem o hábito, adotar um enxaguante bucal. A providência, além de elevar a qualidade da higiene no local, também vai ajudar a manter a região da afta livre de bactérias. Mas antes de adotar a estratégia para crianças, é preciso consultar um dentista, pois alguns enxaguantes contêm substâncias que não são recomendadas para menores de 2 anos.
Por fim, aftas doloridas demais podem ser tratadas com analgésicos leves.
Saiba mais:
http://www.nhs.uk/Conditions/Mouth-ulcer/Pages/Introduction.aspx