Atualmente a depressão é a quarta causa de incapacitação no mundo e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2030 será o mal mais prevalente do planeta, à frente do câncer e de outras doenças infecciosas.
Além da incapacitação funcional, a doença está frequentemente associada ao comprometimento da saúde física.
Causas
Uma série de evidências comprova que o indivíduo deprimido sofre alterações químicas no cérebro. Alguns fatores desencadeadores são:
- 1 – Estresse, principalmente em pessoas com predisposição;
- 2 – Desequilíbrio de hormônios (da tireoide, nos períodos da menopausa e gestação, por exemplo);
- 3 – Falecimento de pessoas próximas;
- 4 – Problemas financeiros;
- 5 – Traumas de infância.
Sinais e sintomas
- 1 – Irritabilidade, ansiedade, desânimo e angústia;
- 2 – Incapacidade de sentir alegria e prazer;
- 3 – Falta de vontade, indecisão e apatia;
- 4 – Medo, insegurança e sensação de vazio;
- 5 – Pessimismo, sentimento de culpa e baixa autoestima;
- 6 – Interpretação negativa da realidade;
- 7 – Dificuldade de concentração e raciocínio;
- 8 – Diminuição de libido e desempenho sexual;
- 9 – Perda ou aumento de apetite e do peso;
- 10 – Insônia ou aumento do sono;
- 11 – Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.
Diagnóstico
O diagnóstico requer a avaliação médica a fim de identificar a presença dos sintomas, suas intensidades e impactos na área social, familiar e ocupacional.
Tratamento
Baseado no uso de antidepressivos e/ou psicoterapia, o tratamento da depressão requer força de vontade do paciente e, dependendo do caso, ajuda de amigos e familiares.
Fonte: Dr. Drauzio Varella