A pressão alta, geralmente, é associada apenas a adultos e os riscos da doença são bastante conhecidos. O que poucos sabem é que a hipertensão infantil é cada vez mais comum em crianças e adolescentes e pode desencadear problemas no coração, nos olhos, no cérebro e nos rins. Mas, com alguns cuidados simples, é possível prevenir, controlar e tratar essa complicação.
Quais são as causas da hipertensão infantil?
As causas da hipertensão infantil variam conforme a idade da criança. Em bebês, por exemplo, pode ser a prematuridade ou problemas nos rins, pulmões ou coração. Já para crianças mais velhas, a obesidade é uma das principais causas. Mais de 50% das crianças obesas de até sete anos têm maior risco de desenvolver a hipertensão infantil. Já para crianças e adolescentes, a proporção sobe para cerca de 90%.
Quais são os sinais da hipertensão infantil?
A hipertensão infantil não tem sintomas perceptíveis na maior parte dos casos. Porém, dor de cabeça, tontura, falta de ar, distúrbios visuais ou fadiga podem ser sinais dessa complicação nas crianças. Caso seu filho apresente um ou mais desses sintomas, é importante levá-lo ao médico para identificar a causa.
Como diagnosticar a hipertensão infantil?
A medição da pressão durante uma consulta pediátrica nem sempre é a melhor forma de diagnosticar a hipertensão infantil. Isso porque o nervosismo da criança durante o exame pode alterar os resultados da medição.
Por isso, para ter o diagnóstico correto, o pediatra pode fazer três medições seguidas e tirar a média dos valores ou pedir que a criança faça um teste chamado monitoramento da pressão arterial. Nele, a criança vai usar um medidor de pressão durante o dia para que o resultado final confirme o diagnóstico.
Como tratar a hipertensão infantil?
Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar no tratamento da hipertensão infantil, tais como:
Perda de peso – se a criança está acima do peso, o pediatra provavelmente vai pedir que ela comece a praticar exercícios físicos regularmente e que tenha uma dieta mais saudável;
Acompanhamento médico – é importante visitar o pediatra regularmente para acompanhar as alterações da pressão da criança. Dependendo dos resultados, pode ser necessário encaminhá-la para outros especialistas;
Medicação – caso as mudanças no estilo de vida não sejam suficientes, o pediatra também pode recomendar o uso de medicação.
Fonte: Conteúdo de parceiro Qualicorp