A longevidade da população brasileira é cada vez maior, ou seja, estamos vivendo por mais tempo e ficando cada vez mais velhos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de idosos (pessoas com mais de 60 anos) praticamente dobrou nos últimos vinte anos. Em 1991 esta faixa etária somava cerca de 10 milhões de pessoas. Atualmente, estudos já apontam um número aproximado de 23,5 milhões de brasileiros.
É recomendável que o idoso se mantenha ativo e ocupado. Porém, não se pode esquecer que nessa fase da vida a saúde fica mais frágil e certas doenças são mais comuns. Dessa forma, para ajudar na prevenção, listamos abaixo algumas das principais enfermidades associadas à velhice:
Osteoporose e osteoartrose: embora associadas, são duas doenças diferentes. A osteoporose é a perda de massa óssea, o que torna os ossos mais frágeis a traumas e até mesmo incapazes de suportar o peso corporal. Já a osteoartrose é o desgaste na cartilagem das articulações, causando dores e limitações nos movimentos. Para ambos os casos são recomendáveis a manutenção de uma alimentação saudável e rica em cálcio e a prática de exercícios físicos regulares.
Mal de Alzheimer: é uma doença degenerativa do cérebro. Começa a se manifestar com dificuldades de memorização, raciocínio e confusão mental, atingindo geralmente pessoas com mais de 65 anos. Em estágio avançado pode levar à demência. Como não existe cura para esta doença, o tratamento consiste em amenizar os sintomas e proteger o paciente dos efeitos produzidos pelo Mal de Alzheimer. Como método de prevenção, estudos têm indicado que pessoas que exercitam o cérebro, em atividades como leitura, tem menor probabilidade de desenvolver a doença.
Mal de Parkinson: é caracterizado pela desorientação progressiva dos movimentos. Trata-se de uma doença degenerativa que causa tremores e rigidez muscular. Geralmente é percebida quando as pessoas ao redor constatam que o idoso está demorando e tendo dificuldades em realizar atividades que antes fazia com desenvoltura. Não existe cura, porém o tratamento, baseado em fisioterapias, pode trazer bons resultados retardando o avanço da doença.
Hipertensão Arterial: trata-se de uma doença crônica que pode se desenvolver em qualquer idade, porém 65% dos idosos são hipertensos, ou seja, têm a pressão arterial acima de 14/9. Seu maior risco é o fato de se tratar de uma doença silenciosa, o que pode fazer com que o paciente só a descubra após algum tipo de acidente. No caso da hipertensão, o tratamento e a prevenção se misturam: deve-se adequar a alimentação, reduzindo as gorduras e o sal, e evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas.
É importante ressaltar que além de cuidar da própria saúde, a fim de evitar problemas futuros, devemos prestar atenção nos idosos que convivem em nossa proximidade, a fim de garantir o bem-estar daqueles que são mais velhos.
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