O exame de bioimpedância é uma metodologia mais precisa e eficiente de avaliação da composição corporal do que o já tão conhecido cálculo de IMC (Índice de Massa Corpórea).
Ele é capaz de aferir, por meio de uma leve corrente elétrica indolor que passa pelo corpo, dados como a quantidade de água, gordura e massa magra, direcionando a mudanças da rotina alimentar e de atividade física.
Basta que o paciente suba em uma balança específica (que logo medirá o peso) e coloque pernas e braços em posição – pelos quais passarão a corrente elétrica. Depois disso, o próprio dispositivo ligado à balança registra e imprime os valores aferidos.
Assim como o exame de bioimpedância, existe outro método de grande precisão para essas medições – o compasso de dobras cutâneas.
Contudo, como explica Newton Nunes, professor de educação física da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração (InCor), de São Paulo, quando o paciente tem obesidade em grau elevado, não é possível utilizar o compasso.
Bioimpedância é indicado para todos
“A bioimpedância é um método que pode ser usado por pessoas de IMC normal ou não muito elevado também. E diz muito sobre o metabolismo do indivíduo”, diz Nunes.
Como recomendações, passadas é claro pelos profissionais de saúde envolvidos, estão a hidratar o corpo antes do exame, principalmente no dia anterior.
É preciso evitar álcool, cafeína, chás e bebidas diuréticas por alguns dias antes de fazer a sessão, além de estar em jejum por quatro horas e não ter praticado exercícios no dia.
A partir daí, e dos dados recolhidos pelos profissionais envolvidos, o exame serve como uma valiosa base para um tratamento personalizado e bem embasado.
Revisão técnica
- Prof. Dr. Max Grinberg
- Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
- Autor do blog Bioamigo
Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.