Se as medidas preventivas recomendadas forem seguidas, estima-se que é possível reduzir esse risco em cerca de 65%. Os principais vilões desta doença são o sedentarismo, o tabagismo e o consumo excessivo de alimentos com gorduras saturadas e com poucas fibras. O estresse excessivo também é um fator de risco adicional. Portanto, ficar longe do cigarro, praticar exercícios físicos com regularidade e adotar hábitos alimentares saudáveis são medidas efetivas para se evitar a ocorrência da Doença Vascular Periférica. Além disso, é fundamental controlar fatores de risco como colesterol, diabetes e a hipertensão.
Os exercícios aeróbicos, como caminhadas, movimentam grandes grupos musculares e auxiliam na melhoria do condicionamento físico, elevando a capacidade de dilatação dos vasos periféricos, o que amplia a tolerância ao esforço e o espaço de tempo antes da manifestação da dor. Para quem está há muito tempo em inatividade, é aconselhável começar com pequenas caminhadas com duração entre 15 e 20 minutos. Após algumas sessões, pode-se aumentar gradativamente o tempo, até se chegar a uma hora. Com isso, o sedentarismo estará superado e a chance de ter um problema cardiovascular terá se reduzido em até 30%, sem contar outros benefícios conseguidos para a sua saúde.
Os exercícios de força também são importantes, pois auxiliam na melhoria do tônus muscular, aumentando a resistência das articulações. Uma combinação dessas duas modalidades contribui efetivamente na prevenção e controle das doenças cardiovasculares, mas a atividade física sempre deve ser feita com a orientação de um profissional, que avaliará suas necessidades, potencialidades e definirá qual é o programa mais adequado de acordo com seu perfil.
Fonte: parceiro Qualicorp.