Os números relativamente altos estão diretamente relacionados à cultura alimentar brasileira. A pesquisa, por exemplo, detectou que grande parte dos brasileiros acredita não consumir uma quantidade excessiva de sal. Crença que é derrubada pelo Ministério da Saúde, que informa que mais de 70% da população consome sódio em excesso; em média 12 gramas diárias, mais que o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que gira em torno de 5 gramas por dia.
Para tentar contornar a situação, desde 2011, graças a um pacto entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, a quantidade de sal usada na fabricação dos alimentos vem sendo diminuída consideravelmente: cerca de 15 mil toneladas até o momento; a meta é reduzir 20 mil toneladas até 2020. Porém o maior problema ainda é a cultura do brasileiro; grande parte do sal presente na comida é adicionado na preparação doméstica.
Apesar do mal hábito alimentar e do alto índice de hipertensos, o número de internações pela doença diminuiu 33%, passando de 61 para 41 por 100 mil habitantes. Essa redução se deve a uma junção de fatores, que incluem o maior acesso aos medicamentos, a já comentada redução de sódio, e também a uma tomada de consciência individual, em que as pessoas passam a ver a necessidade de praticar atividades físicas, por exemplo.
Porém é importante lembrar que você é muito mais que uma estatística e também o maior interessado em seu próprio bem estar. Adeque seu cardápio a uma comida menos salgada e reserve um horário para as atividades físicas. Embora essas mudanças de hábito não sejam tão fáceis, a melhora que sua saúde terá certamente compensará o esforço.
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