A fibrose cística atinge aproximadamente 70 mil pessoas ao redor do mundo e pode afetar vários órgãos. Veja o que é fibrose cística e quais as características dessa doença?
O que é fibrose cística?
Fibrose cística, de acordo com a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, é uma doença crônica e genética que pode afetar o sistema digestivo, pâncreas e pulmões. Em geral, é uma doença mais comum de surgir na infância, tendo alta gravidade. Porém, pode surgir ao longo da vida adulta também.
A doença é causada por um gene defeituoso que produz uma proteína que faz com que o muco produzido pelo corpo tenha espessura entre 30 e 60 vezes mais espesso do que deveria ser.
Com isso, a via respiratória sofre com o acúmulo de germes e bactérias, o que pode ocasionar bronquite, pneumonia, inflamações e inchaço, danificando o pulmão. Além disso, também é possível que ocorra o bloqueio do pâncreas e trato digestório, o que impede que o intestino receba enzimas digestivas, que são essenciais para a digestão e aproveitamento de nutrientes.
Conheça alguns dos principais sintomas
Os sintomas podem variar, sendo que os mais comuns são:
• Tosse persistente, inclusive com catarro;
• Infecções frequentes nos pulmões;
• Falta de fôlego;
• Chiado no peito;
• Diarreia;
• Pólipos nasais;
• Suor e pele de sabor bastante salgado;
• Pouco ganho de peso, mesmo com apetite.
Como o defeito no gene responsável pela doença pode ser diferente em cada pessoa, os sintomas também podem variar, bem como a gravidade. Assim, o indicado é sempre ter acompanhamento médico para verificar a ocorrência de qualquer sintoma que possa ser associado à fibrose cística.
Como é feito o diagnóstico da fibrose cística?
O diagnóstico da fibrose cística, quando criança, pode ser feito através do teste do pezinho, que é feito logo que o bebê nasce e previne também contra a existência de outras doenças. Além disso, também é possível diagnosticar a doença com exames genéticos e com teste de suor.
Entenda o tratamento
Em relação ao tratamento, há necessidade de acompanhamento com médico especializado e a definição da linha de tratamento vai depender dos sintomas e da gravidade de cada paciente.
Com o acompanhamento e tratamento adequado, apesar de ser uma doença crônica, existem formas de elevar a qualidade de vida do paciente e fazer com que os sintomas sejam controlados, evitando danos aos órgãos.