Entre as principais razões está o fato de ser um alimento rico em um tipo diferente de gordura saturada, os chamados triglicérides ou ácidos graxos de cadeia média. “Este tipo de gordura é rapidamente absorvida pelo intestino e oxidada, ou seja, quebrada, gerando energia. Não ficam estocados no tecido adiposo, como gordura”, explica a nutricionista Paula Hertel.
Extraído a frio, a partir da massa da fruta fresca, preferencialmente colhida de uma plantação certificada e orgânica, o óleo de coco é retirado até 48h após a colheita. Seus principais benefícios para a saúde incluem melhora na imunidade, auxílio na digestão, além de melhora na elasticidade da pele, e no combate ao envelhecimento precoce.
“O segredo está no tipo do alimento e como ele é rapidamente processado no organismo. Porém, não existem evidências de que, de fato, o óleo de coco ajude a emagrecer”, explica Paula. “Sabemos que o emagrecimento envolve um estilo de vida saudável, com hábitos alimentares adequados e pratica de atividade física”, complementa.
Outro vantagem do óleo é proporcionar maior sensação de saciedade. Mas, atenção: incorporar o óleo à dieta sem mudar restante do cardápio, adequando-o à uma alimentação saudável, priorizando legumes e vegetais, não fará com que o ponteiro da balança caia.
Revisão técnica
- Prof. Dr. Max Grinberg
- Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
- Autor do blog Bioamigo
Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.