Proteja-se de DSTs

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Todo mundo sabe que esquecer a camisinha na hora do sexo é um vacilo, mesmo para quem toma pílula, por causa do risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). O problema é que em momentos de diversão e festa, como o Carnaval, as pessoas podem beber demais ou se deixam levar pelo calor do momento. Aí começa o perigo: a preocupação com os riscos diminui e muita gente deixa a proteção de lado.

Para diminuir as chances de chegar a essa situação, tenha sempre camisinha à mão. Só não vale usar aquela que está há anos mofando na carteira! Confira se o preservativo está em boas condições e dentro da data de validade. E, para não ter erro, você pode treinar antes o jeito certo de colocar.

A camisinha feminina, que muitas vezes sequer é considerada, é tão eficaz quanto a masculina e ainda tem uma vantagem: pode ser colocada até oito horas antes da relação. Mas é uma ou outra: se você está usando, seu parceiro ou parceira não deve usar e vice-versa.

DSTs podem ser silenciosas

A lista de DSTs, também chamada de doenças venéreas, não é pequena: HPV, herpes genital, hepatites B e C, gonorreia, sífilis, Aids e várias outras. Os sintomas são os mais diversos, como coceiras, corrimentos, verrugas ou feridas na região genital. Mas não se engane: os sinais nem sempre são visíveis! Mesmo que o parceiro pareça perfeitamente saudável, ele ainda pode estar infectado.

Só que, por mais que você seja uma pessoa consciente, acidentes acontecem e a camisinha pode romper. Se você passar por isso, discuta com seu médico sobre fazer testes de DST. Se a relação desprotegida foi com um portador de HIV, procure atendimento médico em no máximo 72 horas (você vai receber remédios que ajudam a impedir que o vírus chegue ao organismo).

Quando não diagnosticadas e tratadas, essas doenças podem ter complicações graves. Sem contar que você pode acabar espalhando-as para outras pessoas. É bom lembrar que as DSTs podem ser transmitidas pelo sexo vaginal, anal ou oral.

Outras formas de contágio

Dúvidas muito comuns que surgem sobre DSTs tem a ver com as formas de contágio: posso pegar pelo beijo? E se eu sentar no vaso de um banheiro público? E se eu compartilhar uma toalha ou roupa íntima com alguém? Em todas essas situações, o risco é pequeno.

As doenças venéreas podem ainda ser transmitidas de mãe para filho no parto e durante a amamentação, por meio de transfusões de sangue ou no compartilhamento de seringas e lâminas. Mas a principal forma de transmissão é mesmo através do contato sexual. Por isso, proteja-se! Prazer e segurança devem caminhar juntos.