Saiba mais sobre o rotavírus e os métodos de prevenção

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Crianças que sofrem de diarreias, vômitos, febre e mal-estar, possuem grandes chances de serem diagnosticadas com a rotavirose, infecção causada pelo rotavírus.

A transmissão da doença ocorre por meio da via fecal-anal, ou seja, pelo contato com as fezes de alguém contaminado. O fato de o vírus sobreviver durante vários dias fora de um hospedeiro e ser muito resistente a desinfetantes e sabonetes, contribui com os altos índices de manifestação da doença.

Embora possa afetar pessoas de qualquer idade, é muito mais comum e agressiva entre crianças menores de 5 anos, estágio em que as defesas do organismo ainda não estão plenamente desenvolvidas. Para termos uma ideia, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% das hospitalizações de crianças com diarreia se devem ao rotavírus, sendo muito mais comum em países menos desenvolvidos.

Prevenção

A principal maneira de se prevenir infecções por meio do rotavírus é a aplicação da vacina. Disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela é dividida em dois tipos: aquela que combate o rotavírus monovalente, e a que combate o rotavírus pentavalente. Além da vacinação, é importante garantir hábitos básicos de higiene pessoal, como lavar as mãos, principalmente após usar o banheiro, trocar fraldas e manusear animais, e também antes de manipular alimentos, comer e amamentar.

A higiene doméstica também é importante, sendo necessária atenção em detalhes como: ensacar o lixo e deixar a lixeira sempre tampada, manter alimentos protegidos de insetos e outros animais e ficar atento à conservação de poços e caixas d¿agua, evitando a contaminação da água.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença é feito a partir do exame das fezes do paciente, a fim de identificar a presença do rotavírus.

Trata-se de uma enfermidade autolimitada, ou seja, tende a evoluir naturalmente à cura. Dessa forma, o tratamento consiste em combater os sintomas, como a diarreia, o vômito e a febre. Por atingir principalmente crianças, e sendo a desidratação a ocorrência mais perigosa da doença, o mais importante é manter os pequenos hidratados, com água, sucos naturais e alimentos leves.

Fonte: Conteúdo Qualicorp

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