Sinais e sintomas da síndrome de burnout
Os sinais e sintomas principais para identificar a síndrome é sentir-se estressado e sobrecarregado com tarefas rotineiras de trabalho, apresentar queixas físicas e emocionais, como dores, mal-estar, tristeza, agitação e sentimento de incapacidade. Veja outros sinais e sintomas da síndrome de burnout:
- Isolamento social;
- Uso de ironia, sarcasmo e descrença ao tratar colegas e clientes do trabalho;
- Cansaço físico e emocional constante;
- Sentimento de culpa;
- Dificuldade em se desligar do trabalho.
Se o estresse durar por semanas, meses ou mesmo anos, haverá consequências duradouras para o organismo. O estresse crônico, denunciado pelo alto nível do hormônio cortisol, debilita o sistema imunológico e o corpo fica mais suscetível às infecções. Além disso, a síndrome de burnout pode ser incapacitante e, quando instalada, pode exigir que o profissional seja deslocado de sua função.
Quais são as causas da síndrome de burnout?
Como se apresenta: O problema pode ser descrito como o fato de se estar triste, infeliz, melancólico. Mas vai além disso. Às vezes, existem motivos para a depressão; às vezes, não. A maioria das pessoas sente depressão ao menos uma vez na vida, quase sempre em períodos curtos. Já a depressão clínica é um transtorno que se mantém ao longo do tempo e que modifica o estado de ânimo. Esse quadro de emoção anormal se revela quando uma pessoa passa mais de 15 dias de tristeza seguidos e por boa parte do tempo. É classificada em termos de gravidade: leve, moderada ou severa. Um médico psiquiatra pode determinar o nível e recomendar o tratamento correto.
Somente a jornada semanal de trabalho não causa a síndrome de burnout se for encontrado o equilíbrio entre períodos de tensão e relaxamento. O esgotamento profissional é mais comum em profissionais frustrados em relação ao desempenho nas tarefas ou com alto grau de expectativa quanto a gratificação, seja financeira ou não. As causas da síndrome de burnout também podem ser:
- Excesso de trabalho;
- Dificuldade em lidar com as situações de pressão e estresse;
- alta de reconhecimento, de apoio da equipe e/ou da família, de justiça (sentimento de injustiça).
As pessoas que ficam cada vez mais desmotivadas e estressadas quando vão para o trabalho devem prestar atenção na rotina. Pois, quem é afetado pela síndrome é, muitas vezes, o último a perceber a situação em que se encontra e pode relutar em buscar ajuda profissional.
Consequências da síndrome de burnout
É preciso levar a sério sinais, como falta de vontade, cansaço e exaustão, principalmente quando persistirem. Se a síndrome de burnout for ignorada, as consequências podem ser:
- Estresse excessivo;
- Fadiga;
- Insônia;
- Negativismo em relacionamentos pessoais;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Abuso de álcool ou outras substâncias químicas;
- Doença cardíaca;
- Colesterol alto;
- Diabetes tipo 2 (especialmente em mulheres);
- Obesidade;
- Vulnerabilidade a doenças.
- É preciso buscar ajuda de um profissional e tratamento para que as consequências da síndrome de burnout não sejam mais agressivas e permanentes.
Tratamento para síndrome de burnout
O tratamento para síndrome de burnout foca na diminuição dos sintomas e retomada da qualidade de vida. Veja os tipos tratamento disponíveis:
- Terapia – psicólogos podem ajudar no enfrentamento do estresse no trabalho;
- Medicamentos – o psiquiatra pode indicar antidepressivos e ansiolíticos, que diminuem a sensação de incapacidade e inferioridade;
- Exercícios físicos – aulas de dança, teatro ou yoga em grupo, por exemplo, promovem uma troca de experiências e convívio social, podendo ser muito importantes para o alívio do estresse.
Não ignore os sinais e sintomas da síndrome de burnout. Consulte o médico para identificar ou descartar quaisquer outros problemas de saúde.
Fonte: parceiro Qualicorp.