Mas você sabe o que é exatamente o HIIT? De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM), os intervalos de alta intensidade são exercícios que você normalmente realiza utilizando de 80% a 95% da frequência cardíaca máxima (medida com a ajuda de um monitor cardíaco), de cinco segundos a oito minutos – também podendo ser realizado de 4 a 30 minutos – curtos períodos de exercícios em alta intensidade, misturados com períodos de atividades em ritmo moderado ou descanso absoluto. Pode ser feito na esteira, na bicicleta ou no transport (aparelho de ginástica, também conhecido como elíptico), por exemplo. Geralmente, quanto menor o intervalo, maior a intensidade e vice-versa.
“O HIIT retarda o tempo de exaustão, o que melhora a capacidade e o condicionamento físico, tornando-o superior aos exercícios contínuos de intensidade moderada. Em pacientes com alteração glicêmica há, também, um melhor controle”, explica Gabriela Ramalho, cardiologista do Hospital Albert Einstein,
Segundo a especialista, para ganho de massa muscular, o HIIT deve ser associado à musculação. Pessoas com histórico de problemas cardíacos ou doenças pulmonares devem passar por uma avaliação médica antes de começar a praticar a modalidade.
Vantagem para diabéticos
De acordo com estudos recentes, a modalidade HIIT demonstrou, mais do que melhorar a boa forma e a saúde cardiovascular, diminuir os níveis de colesterol e a sensibilidade à insulina – o que ajuda a estabilizar os níveis de açúcar ou glicose no sangue. Em 2018, a modalidade liderou a pesquisa anual de tendências mundiais de fitness do ACSM. Permaneceu entre os cinco primeiros desde que entrou em primeiro lugar, em 2014.
Revisão técnica
- Prof. Dr. Max Grinberg
- Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
- Autor do blog Bioamigo
Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.