Você sabe qual é a importância de se vacinar contra a COVID-19 e a gripe?
Na Quali, pautamos essa discussão pela ciência, com foco na saúde da população. Por isso, vamos falar sobre a vacina bivalente contra COVID-19, além da nova dose do imunizante contra a gripe.
O que é a vacina bivalente contra COVID-19?
O Sars-CoV-2 é um vírus que apresenta várias mutações e, por isso, vimos uma série de variantes surgindo. Para evitar contaminações mais agressivas dessas variantes, a vacina bivalente foi criada. Elaborada com o RNA mensageiro original do vírus, a nova vacina tem mais chances de ser efetiva contra variantes diferentes.
Hoje, ela já é usada em países como EUA e Canadá, além da União Europeia e Brasil, como forma de diminuir o número de possíveis mortes que uma nova mutação possa causar.
Atualmente, a vacina bivalente aplicada em nosso país é a da Pfizer, aprovada pela Anvisa em caráter temporário e emergencial. Em 26 de junho, a Agência aprovou o registro definitivo da vacina bivalente produzida pelo laboratório Moderna, que deve ser incluída em breve no Programa Nacional de Imunizações.
Quem pode tomar a vacina bivalente contra COVID-19?
Em um primeiro momento, apenas grupos prioritários estavam autorizados a tomar a vacina bivalente. Mas hoje, a dose já está disponível para toda a população acima de 18 anos.
Se você não tem contraindicações médicas para se vacinar contra a COVID, pesquise sobre o esquema vacinal do seu município e compareça à unidade de saúde mais próxima da sua casa com seu cartão de vacinação em mãos.
Caso tenha perdido o seu exemplar físico, o documento está disponível no site ou aplicativo Conecte SUS. O importante é não deixar de se vacinar, afinal, o Brasil já soma mais de 37 milhões de infecções por COVID-19.
Por que tomar a vacina da gripe?
A vacina contra o vírus influenza também é muito importante, e pode ser tomada por toda a população a partir dos 6 meses de idade. Assim como a COVID, a gripe é uma doença que ataca o nosso sistema respiratório e pode provocar mortes.
A maior flexibilização das restrições e do uso de máscaras facilita a contaminação pelo vírus influenza. É por isso que se recomenda a imunização contra a gripe, em complemento à imunização contra a COVID.
Consulte o esquema vacinal do seu município e vacine-se para passar o inverno sem gripe.
Por que precisamos reforçar as doses dessas vacinas?
O grau de proteção dos imunizantes contra COVID e gripe reduz com o tempo e, por isso, precisamos fazer o reforço das doses. A facilidade com que os vírus influenza e Sars-CoV-2 sofrem mutações é um dos fatores que tornam necessária a vacinação periódica. Outro fator que impacta nesse sentido é a tecnologia utilizada para a produção dessas vacinas, que depende das características da doença. No caso da gripe e COVID, as vacinas geram uma resposta imunológica de duração mais curta.
Alguns profissionais de saúde recomendam um intervalo de 14 dias entre uma vacina e outra. Mas informe-se na sua unidade de saúde sobre a possibilidade de se imunizar contra a gripe e COVID de uma só vez.
Quem deve evitar tomar a vacina da gripe e COVID?
Todo medicamento tem contraindicações, e com as vacinas não é diferente.
A vacina da gripe não é recomendada para bebês com menos de 6 meses, que podem não responder bem. Pessoas que tenham histórico de choque anafilático também devem evitar o imunizante.
Já a vacina contra COVID não deve ser tomada por pessoas que tenham histórico de reação alérgica a qualquer componente da vacina. Para saber se esse é o seu caso, procure um médico para conhecer os componentes da vacina e, se necessário, realizar exames para diagnosticar eventuais restrições.
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