A pediatra Flávia Nassif, do Hospital Sírio-Libanês explica que as crianças não imunizadas permitem que doenças consideradas erradicadas voltem a circular na população, como é o caso do sarampo.
“Além disso, tem risco aumentado de complicações após infecções virais, como a encefalite herpética após infecção por catapora, por exemplo”, conta a médica. Doenças bacterianas invasivas, principalmente naquelas crianças que não receberam vacina contra pneumococos também podem se manifestar.
Uma criança vacinada pode proteger a outra
Uma criança que não pode se vacinar – seja por conta da idade ou por ter algum problema de saúde que contraindique – é beneficiada pela vacinação dos colegas, que ¿barram¿ a propagação das doenças bacterianas ou virais que têm prevenção por meio da imunização. É a chamada imunidade de rebanho ou imunidade coletiva, que impede que doenças graves se propaguem dentro da população.
Por essa razão, é importante que as crianças que podem se vacinar estejam com o calendário em dia, pois isso pode evitar que as outras que não têm a mesma sorte sejam contaminadas e padeçam com a doença.
O ideal, portanto, é seguir a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e levar a criança em um posto de saúde ou clínica de vacinação para receber as vacinas de acordo com a idade.
Revisão técnica
- Prof. Dr. Max Grinberg
- Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
- Autor do blog Bioamigo
Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.